Informações para os Motociclistas. Vários Artigos


#Dicas: 10 Erros Que Acabam Mais Rápido Com Sua Moto.



Escrito por Roberto Agresti , assunto que será sempre atual, tanto para novos como para os experientes motociclistas.




1) Ignorar o óleo
Não basta apenas trocar o óleo no prazo recomendado pelo fabricante. Motores de motocicletas, em geral, são mais exigidos que os de automóvel. Especialmente nos motores refrigerados a ar, o óleo tem dupla função, lubrificar e refrigerar o motor, o que torna vital prestar atenção nele.
E mais: nas motos o óleo do motor cumpre papel duplo, pois, ao contrário dos motores automobilísticos, que têm óleo de motor e óleo de câmbio, nas motos o óleo é um só. Rodar com óleo vencido é um gZande pecado, assim como é grave o descuido do nível recomendado. Habituar-se a verificar se a quantidade está correta pela varetinha (ou pelo mais prático visor, que há em alguns modelos) deve ser um ritual frequente.


2) Mão colada na embreagem

Quanto menos usada for a embreagem, mais ela vai durar. Habitue-se a colocar o câmbio em ponto morto. Ficar com a mão apertando a alavanca de embreagem só se justifica se você souber que o sinal vai abrir rapidamente.
Outra coisa que "mata" a embreagem é o (mau) hábito de usá-la para dar a famosa "queimada" para fazer a rotação do motor subir levemente, o que pode até ser necessário em algumas situações (sair em uma rampa muito íngreme ou passar por um obstáculo de maneira suave, evitando trancos na transmissão). Porém, o melhor mesmo é usar a embreagem o mínimo e aprender a dosar o acelerador de modo correto.


3) Pneus murchos

Tudo de ruim pode acontecer com pneus murchos: furam mais facilmente e, se um buraco for muito malvado, a carcaça pode ficar comprometida, se rompendo e obrigando você à crueldade que é ter que jogar fora um pneu com cara de novo, mas que não presta mais.
Outro dano que pneus com pressão abaixo da indicada acarretam diz respeito às rodas, que ficam mais vulneráveis a amassados ou, pior, quebras. Em pneus sem câmara a roda tem papel crítico, pois, se entortar e/ou amassar, facilitará a perda do ar. Assim, sempre que for sair com a moto dê uma passada de olhos nos pneus e respeite a calibragem recomendada pelo fabricante, verificando-a no mínimo uma vez por semana.


4) Amortecedor eterno
Alguns motociclistas acham que o amortecedor é eterno e jamais cogitam a troca. Eles vão se acostumando à perda da eficiência deste importante componente.
Na verdade, não importa se você anda devagar ou rápido ou se as ruas que você frequenta são bem pavimentadas ou não. Mais cedo ou mais tarde, será necessário trocar o amortecedor. Ou trocá-los, no caso de motos com um par de amortecedores na traseira.

Como o próprio nome diz, a função deles é amortecer: quando ficam velhos e perdem tal capacidade, causam em casos extremos trincas e até rupturas no chassi da moto, algo que definitivamente não é desejável. Na suspensão dianteira há necessidade de substituição do óleo e das molas internas. O modo mais fácil de verificar se a frente de sua moto está "cansada" é em frenagens mais fortes, pois nesta situação não deve nunca ocorrer o perigoso "fim de curso", ou seja, a suspensão perder a função, pois chegou ao batente inferior.


5) Desligar o motor na descida
É o famoso barato que sai caro: na ânsia de economizar combustível, muitos simplesmente desligam o motor e percorrem longos trechos em descida. Por que não pode? Porque o motor para de funcionar, mas a transmissão, não. As engrenagens internas do câmbio continuam trabalhando, acionadas pela corrente, e a lubrificação interna nessa condição não conta com a necessária (em alguns modelos) pressão da bomba de óleo, pois o motor está desligado.

Outra variedade desse hábito de grave consequências é deixar a moto deslizar estrada abaixo com a embreagem acionada e o motor em marcha-lenta. Nesse caso a bomba de óleo está funcionando, mas com pressão mínima, o que dá quase na mesma do que se o motor estivesse apagado 100%. E, além disso, neste caso, a embreagem acionada por longo período prejudica, como visto lá no alto, partes do sistema, principalmente a bucha da campana (em motos que a possuem).


6) Corrente frouxa e ressecada
A vida útil de uma corrente e seus parceiros, a coroa e o pinhão (conjunto chamado de transmissão secundária), depende fortemente do quanto você vai lubrificá-la.
Não são componentes eternos, mas. especialmente a corrente, podem "viver" muito mais caso recebam frequentemente um spray lubrificante adequado a este fim. É um tipo de óleo que tem como característica aderir à superfície e não ser arremessado rumo à sua calça nova ou, pior, à de sua passageira pela força centrífuga, quando a moto entra em movimento.
E o planeta diz obrigado também, já que o lubrificante específico para correntes de transmissão usado no lugar do mais popular óleo queimado de motor é ecologicamente mais correto. Outra ação que aumenta a vida útil da transmissão secundária é manter a corrente na tensão correta, nem muito esticada, nem muito frouxa.


7) Caixa de direção folgada

Sensibilidade é preciso, mas não muita, para notar que a caixa de direção afrouxou. O mais evidente sintoma são barulhos vindos da região abaixo do guidão, um "toc, toc, toc" que é mais fácil de perceber em ruas esburacadas. Sem o devido ajuste, o que seria apenas um pequeno probleminha solucionável por uma simples ação do seu mecânico e ferramenta apropriada se torna um custo mais alto, pois andar com a caixa folgada implicará na avaria dos rolamentos.

Para saber se os rolamentos já estão ruins, levante a roda dianteira do chão (coloque a moto no cavalete central ou, caso não haja, peça a alguém para inclinar a moto no cavalete lateral o suficiente para você fazer o teste...) e sinta se não há "calos" ao virar o guidão de um lado para o outro. Fazer isso em chão bem liso não é ideal, mas também funciona. Atenção: tão ruim quanto andar com a caixa de direção solta é andar com ela muito apertada, o que se nota pela dificuldade em girar o guidão. Neste caso, não só o rolamento sofre como a dirigibilidade fica prejudicada.


8) Rotação baixa ou alta demais
Forçar o motor não é, como muitos pensam, apenas "esticar as marchas", usando-o em altas rotações por longos períodos. Tão prejudicial quanto é rodar em rotações muito baixas. Há motociclistas que têm preguiça de reduzir as marchas e deixam o motor cair de rotação exageradamente, um erro que se paga caro, pois isso reduz a durabilidade tanto quanto o oposto, ou seja, a rotação alta demais. O ideal é nunca abusar dos extremos.



9) Lavagem com jato de água

Quando for lavar o motor cuidado com as máquinas que lançam jato de água com pressão. Motores (mas também componentes de suspensão) têm retentores cá e lá, dispositivos nascidos para, como diz o próprio nome, reter seja o que for o caso, óleo ou outro tipo de líquido.

Acontece que eles foram bolados para resistir principalmente à pressão de dentro para fora, e, quando recebem um jato de água na direção oposta, adeus. Outra vítima frequente desses jatos dágua sob pressão são os adesivos, especialmente aqueles das partes plásticas. O segredo, ao lavar a moto usando as "waps" da vida é não exagerar na proximidade do jato e evitar mirar em um só lugar por muito tempo.


10) Gasolina batizada

Escolher qualquer gasolina nestes tempos de "safadeza generalizada" é mais do que arriscado. Nas motos com carburador, o efeito de uma gasolina "batizada" se percebe na hora: a moto falha, perde desempenho e, em caso extremo, deixa de funcionar.
Já nos modelos com injeção eletrônica o problema pode ser mascarado pelo sistema - mas uma dificuldade maior ao ligar o motor e, claro, perda de desempenho aliada a consumo elevado, dá bandeira que o combustível é ruim. E assim como nos automóveis, muitas das motos atuais têm suas bombas instaladas dentro do tanque e dependem de razoável quantidade de gasolina para funcionarem bem, evitando um mortal (para a bomba...) superaquecimento.


Fonte: Texto escrito pelo motociclista Roberto Agresti para o G1 - acessado em 09/04/14.


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Dicas Para Superar As Derrapagens E Irregularidades Na Pista.



Lobo, pilotando Atacama.


Derrapagens, buracos e ondulações nas vias podem desequilibrar a motocicleta e ocasionar a queda do piloto – por vezes causando graves lesões, sério risco de atropelamento e diversos outros acidentes.

Para minimizar as consequências destes imprevistos, saiba como controlar sua motocicleta em duas situações limites mais comuns.



1. Derrapagem

O caso mais complicado de contornar é quando ocorre o travamento da roda dianteira. Nesta situação, libere a alavanca de freio e, em seguida, volte a acioná-la com suavidade para retomar a frenagem. Desta forma haverá maiores possibilidades de controlar sua motocicleta.

Se a derrapagem acontecer devido ao travamento da roda traseira – fato que ocorre com maior frequência - fixe o olhar na direção que deseja seguir e tente manter uma trajetória reta enquanto controla a derrapagem pelo guidão.

Neste caso, libere o acionamento dos freios e volte a acioná-los suavemente logo em seguida. E lembre-se: sempre mantenha a motocicleta em pé (nunca incline seu veículo).


2. Irregularidades na via

Buracos e ondulações na pista são obstáculos frequentes aos pilotos de motocicletas. Caso você encontre um destes imprevistos pela frente, procure levantar-se em cerca de 15 cm do assento com o auxílio das pedaleiras, para evitar um choque violento.

Enquanto estiver nesta posição, mantenha os joelhos flexionados e segure o guidão com força, mantendo braços e punhos prontos para receberem o choque.

Fique nesta posição apenas durante o tempo necessário, depois volte ao assento o quanto antes.

Fonte: http://www.michelin.com.br/
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Pilotar Moto Mantém A Pessoa Jovem.



Pilotar motos ajuda seus condutores a se manterem jovens, uma vez que esta é uma atividade que mantém o cérebro com vigor.

Esta foi a conclusão a que chegou o neurocientista japonês Ryuta Kawashima, criador de um popular jogo da Nintendo DS "Brain Training", após realizar um estudo na Universidade de Tohoku, em colaboração com a Yamaha Motor.

O neurocientista japonês Ryuta Kawashima realizou estudo que proveu
que a atividade de pilotar motos mantém o cérebro jovial.
Segundo o cientista japonês, "o cérebro do condutor se ativa muito mais ao pilotar uma moto, em parte porque se requer um alto nivel de atenção".
O estudo, realizado entre homens de idade mediana, demostrou que "em um ambiente cômodo e fácil, a mente humana e o corpo tendem a relaxar. Nossa conclusão final é que pilotar motos pode ajudar em um envelhecimento com mais inteligencia".

O estudo apresentado por Kawashima, de 49 anos de idade e grande aficcionado de motos, incluiu 22 homens, todos com idades entre 40 e 50 anos, que não haviam pilotado motos durante a última década.

"Os voluntários foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos e um destes voltou a andar de moto diariamente durante dois meses, enquanto o outro seguiu usando carros. O grupo que rodou em motos demostrou marcas mais altas nos testes de função cognitiva".

Em um dos testes, que requeria recordar um conjunto de números em orden inversa, a pontuação dos pilotos melhorou em mais de 50% em dois meses, enquanto que aqueles que não pilotaram motos tiveram um ligeiro decréscimo no resultado.

Os pilotos de motos também cometeram menos erros no trabalho e se sentiram muito mais felizes:

"O cuidado mental é uma grande questão na sociedade atual. Creio que fizemos um bom trabalho ao demonstrar que podemos melhorar a saúde mental simplesmente utilizando a moto em deslocamento".




Ryuta Kawashima é autor do livro "Brain Training" e de um jogo homônimo da Nintendo.




No Brasil, a obra de Ryuta Kawashima pode ser encontrada sob o título

"60 Dias para Aumentar o Poder de Sua Mente".



Hummm...fiquei pensando aqui....acho que nesse livro aí ele recomenda o leitor a montar numa moto e pegar a estrada he he he...

Fonte: site: www.sobremotos.solupress.com/news
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Acidentes De Trânsito - Salve-Se 
Quem Puder !!

Disparam os casos de invalidez devido a acidentes de trânsito e o uso de motos são a maioria das ocorrências...

Com o aumento da venda de veículos, tanto de quatro como de duas rodas que ocorreu nos últimos anos, vem-se o aumento de acidentes.


Os culpados são sempre os mesmos, a imprudência de quem usa os veículos somada a incapacidade do poder público de educar quem dirige e pilota e manter a infraestrutura viária coerente com o aumento de veículos.


Ao que tudo indica, tudo continuará sendo regido como está e os problemas/acidentes aumentarão. A impressão é que o governo deixa a questão para "salve-se quem puder".


Casos de invalidez permanente entre trabalhadores vítimas de acidentes de trânsito se multiplicaram por quase cinco entre 2005 e 2010, passando de 31 mil para 152 mil por ano, nos primeiros nove meses de 2011, houve novo aumento de 52%, para 166 mil, segundo números do DPVAT, seguro obrigatório pago por proprietários de veículos.

Os dados revelam que a maioria dos acidentados --mais de 70% dos casos em 2011-- usava moto e está em plena idade economicamente ativa (entre 18 e 44 anos).


O quadro preocupa a Previdência Social, que teme ter de arcar com os custos de uma geração de jovens aposentados por incapacidade.


"O que mais tem crescido é a concessão de aposentadoria por invalidez devido a acidentes com motos", diz Leonardo Rolim, secretário de Políticas de Previdência.


Projeções apontam que o INSS gastou R$ 8,6 bilhões com benefícios gerados por acidentes de trânsito. A cifra representa 3,1% de todas as despesas previdenciárias.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo e RockRiders

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27/07 – Dia Do Motociclista! Top 10: Por Que Eu Vou De Moto


O que vocês lerão a seguir é um dos top 10 mais fáceis – ou mais difíceis, afinal, é preciso escolher apenas dez – que a agência Infomoto já produziu. Uma publicação italiana, voltada para o estilo de vida dos motociclistas, diz que “quatro rodas carregam o corpo, duas rodas movem a alma”. Andar de moto é uma filosofia, um estilo de vida e há quem diga, uma terapia. Portanto, aproveitando o Dia do Motociclista, comemorado no próximo dia 27 de julho, reunimos dez motivos que fazem uma pessoa feliz por ser motociclista. Partimos da pergunta: “Eu prefiro ir de moto por que…” e tentamos listar todas as razões que explicam a emoção de levar a vida sobre duas rodas. Concorda com a gente? Tem outros motivos?

1 – Liberdade
Está aí uma palavra que não sai da cabeça de quem anda de moto. Ir e vir para qualquer lado e a qualquer hora é um dos sentimentos mais compartilhados pelos motociclistas e, para a maioria, é o mais próximo do que se pode chegar de ser livre. Sem falar na sensação do vento no “rosto”, mesmo que seja por debaixo do capacete.

2 – Mobilidade
Você está pensando em visitar aquele amigo que não vê faz tempo, mas a ideia de pegar trânsito, procurar lugar para estacionar ou pegar dois ônibus e metrô te fazem desistir da ideia, certo? Mais um motivo pelo qual preferimos ir de moto. Subir na moto e sair rodando é indiscutivelmente mais rápido e, com certeza, menos estressante. Afinal, nada como a agilidade das duas rodas para escapar do trânsito. Sem ter de se preocupar muito onde estacionar…

3 – Economia
Seguro e IPVA existem e irão acompanhá-lo pela vida toda. Acostume-se com esse fato. Mas não é por isso que você vai pagar mais caro por eles. Motocicletas têm custo de manutenção mais baixo e ainda são capazes de lhe dar muitas alegrias ao lado da bomba de combustível comparadas aos outros meios de transporte. Mesmo que você não tenha nascido em uma família de motociclistas para incentivá-lo nessa escolha, seu bolso certamente agradecerá.

4 – Fazer amigos
A motocicleta é um importante instrumento de socialização. A principal prova disso é a quantidade de moto clubes existente. São grupos de motociclistas que se reúnem para pegar a estrada e rodar juntos. É um momento de curtir a paisagem, tirar ótimas fotos e colecionar boas histórias com pessoas que, por mais diferentes que sejam, partilham a mesma paixão que você: a motocicleta.

5 – Hobby
O motociclismo também é um hobby relativamente mais em conta se compararmos a outros parecidos, como náutica e automobilismo. Na ponta do lápis, uma motocicleta topo de linha com equipamento especializado sai bem mais barata que os gastos para se manter um carro esportivo ou uma lancha, por exemplo. Além disso, já foi comprovado que quem tem um hobby é mais feliz.

6 -Esporte
Se o assunto é esportividade, há várias formas de uma moto acabar sendo a escolha mais óbvia. Em duas rodas, é possível aproveitar toda a adrenalina de uma superesportiva andando próximo aos 300 km/h dentro de um autódromo, algo que, de carro, não é tão simples – ou barato. Ou, então, sentir a terra – literalmente – ao curtir os saltos de uma pista de motocross ou simplesmente fazer uma trilha no final de semana com os amigos.

7 – Fugir dos padrões
Quem tem moto tem personalidade. E tem sido assim desde que ela foi inventada. Mesmo a loucura das grandes cidades martelando na cabeça de todo mundo que moto significa – unicamente – perigo, ter uma motocicleta na garagem continua sendo sinônimo de renúncia aos padrões. Ninguém aqui está falando em ir contra a lei, mas, sim, em ir contra o senso comum, que coloca quem tem carro em um degrau acima dos outros, como se os seres humanos tivessem evoluído apenas para ficar atrás de um volante.

8 – Estilo
Nenhum outro veículo diz tanto sobre quem você é como uma motocicleta. E não é só uma questão de cor. Dentro de uma mesma faixa de preço, é possível encontrar motos naked, esportivas, custom e trails. A preferência por um determinado estilo diz muito sobre o perfil e os hábitos de um motociclista, uma vez que ele não está tão preso à questão do valor e ao estigma do “foi que eu consegui comprar com meu dinheiro.”

9 – Viajar
Para quem leva a vida sobre duas rodas, um dos maiores prazeres é poder viajar de moto. Poderíamos ficar horas para poder explicar o que cada um sente, mas o maior consenso é a forma como você vê o caminho. Em uma viagem de carro ou ônibus – por mais prazerosa que seja – você sempre verá a paisagem pela janela, enquanto a moto lhe oferece a chance de fazer parte dela, sem um vidro que os separa.

10 – Mototerapia
Pilotar uma moto é um dos momentos mais intimistas que uma pessoa pode ter. Sem a interferência de música ou outros barulhos – fora o ronco do motor e o vento, claro – o capacete se torna um ótimo lugar para fazê-lo não pensar em outra coisa a não ser o caminho que você está seguindo e colocar as ideias em ordem. Assim, não é raro ouvir de um motociclista que andar de moto é uma terapia, o que, inclusive, já foi tema de comercial de montadora.


Fonte: Arthur Caldeira/Agência INFOMOTO
Fotos: Agência INFOMOTO / iCarros

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PARECE BOBAGEM, MAS É MUITO IMPORTANTE.

Líder: É o motociclista responsável por guiar todo o comboio, e seus sinais serão
copiados e repetidos por todos os integrantes do grupo. Deverá ser o motociclista que
melhor conheça o trajeto a ser percorrido e que tenha experiência também. O líder
deverá manter a velocidade previamente estabelecida entre os membros do comboio.


COMBOIO: Existe para a segurança de todos. O modelo de formação do comboio é
idêntico ao grid de largada de uma corrida de Fórmula 1, ou seja, as motos seguirão em
duas filas indianas paralelas e intercaladas, evitando-se o emparelhamento de motos.
Desse modo é permitido a todos, quando necessário, realizar frenagens e desviar de
obstáculos sem comprometer a segurança dos companheiros.

Ferrolho: Motociclista que irá na última posição do grupo. De preferência deve ser um
piloto que tenha uma das motos de melhor desempenho no grupo e que seja experiente.
O ferrolho deverá zelar pela unidade do grupo como, por exemplo, procurar evitar que
ocorra espaçamento acentuado entre as motos, permitir a entrada de veículos estranhos
ao grupo no comboio, entre outras funções que venham a ser discutidas e determinadas
pelo grupo.

Convidado e/ou Novato (em alguns lugares também conhecido como Neófito): É
aquele motociclista novato no grupo, que estará sob observação. Este viajará sempre no
final do comboio, entre dois motociclistas experientes, que ensinarão todos os sinais
utilizados pelo grupo, quando forem feitos.

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Manutenção Periódica da Moto









LUBRIFICAÇÃO DA CORRENTE: Todas as marcas recomendam que a cada 500 km você lubrifique a corrente, isso evita o desgaste excessivo apesar de sujar bastante a roda traseira, mas é mais barato limpar a moto toda semana que trocar um conjunto de relação que pode chegar a US$ 700,00 em algumas motos importadas. O lubrificante mais recomendado é óleo 90 (altamente viscoso) alguns preferem graxa náutica que é branca e não sai com água. Felizes os que tem eixo cardan!

CALIBRAGEM DOS PNEUS: Manter a calibragem dos pneus correta pode fazer a diferença entre estar em condições de fazer uma curva ou "seguir reto". As motos com pneus entre 170 a 190 (traseiro) quando usadas sem garupa devem usar de 38 a 40 libras (pneu quente). OBS: O pneu quando aquece pode por dilatação do ar, aumentar a calibragem em até 8 libras, isto significa que um pneu calibrado frio e usado em condições quentes como uma viajem com mais de 45 minutos a uma temperatura ambiente de 20° C pode chegar a 48 libras, deixando seu pneu muito duro, perdendo sua aderência quando você mais precisa, nas curvas. Já o dianteiro deve usar 4 libras a menos que o traseiro pois seu volume cúbico é menor. Se você preferir utilize Nitrogênio para calibrar, pois ele tem um ponto de dilatação mais elevado e isto mantém mais estável a calibragem. Resumindo, quando você for andar na cidade, calibre no máximo, mas quando for para estrada, lembre de acertar sua calibragem para menos, mantendo a melhor performance dos seus pneus.

TROCA DOS PNEUS: Quando você for trocar um pneu tenha alguns cuidados básicos: Procure sempre trocar emmáquina de montagem, especialmente se for rodas raiadas. Após a troca lembre que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante escorregadia e tracionar ou forçar uma curva é tombo certo! Mas como evitar isso? Se for pneu dianteiro, use uma lixa grossa de qualquer tipo e passe em toda banda de rodagem; Se for traseiro, vá até uma área de areia ou cascalho fino e dê uma patinada com no mínimo duas voltas no pneu e estará limpo, a areia funcionará como lixa. Quando trocar? Geralmente os pneus originais agüentam em torno de 10.000 km nas esportivas e 12.000 km nas custons, mas independente disso se você perceber que os pneus estão quase sem friso na faixa central, não hesite, troque-os. Outra maneira é se caso você começar a perceber que a moto está um pouco instável especialmente em curvas, examine primeiro a calibragem, se estiver correta, então desconfie do desgaste dos pneus. Como escolher o pneu certo? Há vários tipos de pneus, alguns mais duros que duram mais e são menos eficazes quando usados no limite e outros mais macios que duram menos, mas que são "verdadeiros chicletes" no asfalto. Pense em como você usa sua moto e faça a escolha certa.

PARAFUSOS EM GERAL: Sempre que lembrar, dê uma geral nos parafusos de carenagem, rodas, suportes, etc. Aalta vibração provocada tanto pelo motor quanto pelo tipo de calçamento afrouxam sistematicamente os parafusos, portanto não deixe de manter sua moto sempre justa.

ÓLEO LUBRIFICANTE: Todas as fábricas não recomendam o uso de óleos sintéticos, pois você acaba só completando e raramente troca. Uma manutenção ideal é aquela em que você troca de óleo a cada 3.000 km e filtro a cada 6.000 km. As motos que andam em alto giro, quebram mais rapidamente as moléculas do óleo e por isso ele afina rápido, tornando necessário sua substituição. (entenda-se giro alto como 6.000 a 14.500 rpm). O mais recomendado para altos giros é o 20/40 e nas motos que andam com giro mais baixo pode-se usar até o 20/50 o mesmo usado nos carros em geral. Controle sempre o nível do óleo e acompanhe o "som do motor" ele revela muita coisa para você, as vezes você percebe o nível baixo do óleo pelo barulho excessivo das engrenagens, algo distinto do que você acostumou a ouvir.

GASOLINA NO TANQUE: Os mecânicos de competição no Brasil, recomendam que se use gasolina comum a maior parte do tempo, não adianta usar gasolinas especiais com maior octanagem, pois o rendimento na cidade e na estrada é imperceptível. O aconselhável é usar de vez em quando na estrada um ou dois tanques de gasolina aditivada para descarbonizar o motor e limpar as partes móveis. Manter o tanque sempre cheio evita que se formem gotículas na parte superior do tanque. Essas gotículas quando permanecem por muito tempo, tendem a formar ferrugem no tanque provocando oxidação das partes móveis de bomba, carburador, etc. Por isso, mantenha sempre o tanque o mais cheio possível o que evita também que a bomba receba sujeira ou água. Já que a água é mais pesada que a gasolina, ela sedimenta no fundo do tanque e quando você anda muito na reserva, ela vai para o motor e começa aquela sessão falha tudo!

BATERIA: Examine pelo menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria, mas se caso sua bateria começar a dar sinal de vida, isto é, o farol enfraquece em marcha lenta, pisca junto com a sinaleira ou acende quando você acelera, pode procurar um posto e completar o nível da solução. Caso nada disso funcione, procure a loja mais próxima e troque-a, pois essas motos sem pedal de arranque, são pesadas para empurrar mais de uma vez! OBS: Se você for viajar e deixar a moto muitos dias sem ligar, desligue o polo (-) negativo da bateria por segurança e por precaução contra uma possível descarga da bateria.

MOTO NO DESCANSO CENTRAL: As motos com motor em linha, (cilindros um ao lado do outro) que tem carburadores um ao lado do outro devem preferencialmente ficar no descanso central. Essa medida serve para manter a equalização dos carburadores, pois quando a moto está no descanso lateral, por gravidade, os carburadores ficam com níveis variados de combustível facilitando a perda da equalização, responsável pelo funcionamento equilibrado de todos os cilindros. Caso a sua moto for ficar mais de três ou quatro dias sem funcionar, opte por usar o cavalete central, nos casos de esportivas que não possuem este, compre um cavalete de oficina que suspende a roda traseira.

CAPA DA MOTO: JAMAIS COLOQUE A CAPA QUANDO A MOTO ESTIVER COM O MOTOR AINDA QUENTE! Além do risco de incêndio por tocar partes super aquecidas, ainda há o fato da capa fazer a moto suar, e com o tempo oxidar partes metálicas.

www.aguiasdoasfaltosp.com.br/dicas/manutencao_periodica.htm
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VEJA AS DICAS PARA ESCOLHER E MANTER SEU CAPACETE

Existem capacetes a partir de R$ 100 até R$ 3.500. Não precisa escolher nenhum destes extremos


Um estudo recente da Escola Paulista de Medicina revelou que 68% das lesões graves com motociclistas são na cabeça. Não chega a ser novidade, afinal o cérebro é um órgão vital e é uma das primeiras partes do corpo a ser atingida em caso de colisão.

Por força da lei, o uso do capacete é obrigatório. Em cidades grandes, a adesão ao equipamento é superior a 90% e só muito raramente se vê alguém rodando de moto sem o equipamento. Mas se o capacete é item obrigatório, o que explicaria o grande número de óbitos provocados pelo trauma crânio-encefálico (TCE)?
A resposta está na forma como usam e na total falta de fiscalização do equipamento. Por ser obrigatório (em alguns países é apenas aconselhado), a maioria dos usuários de motos usam com a único objetivo de atender a lei, sem cuidado na escolha, nem com a manutenção.

Existem capacetes a partir de R$ 100 até R$ 3.500. Não precisa escolher nenhum destes extremos. Como dizia em latim "in medium est virtus" ou seja, a virtude está no meio. Um capacete na faixa de R$ 600 a R$ 1.000 oferece um bom nível de conforto e qualidade.

Algumas dicas para escolher e manter seu equipamento:

Tipos - Normalmente os capacetes são divididos em modelos abertos (que deixa o rosto exposto) e os integrais, que protegem também o queixo. É claro que o modelo integral oferece maior proteção, inclusive contra pedras e insetos que surgem no caminho do motociclista. O tipo aberto é obrigado a ter viseira ou ser usado com óculos de proteção. Óculos escuros não servem! Um modelo intermediário é usado pelos praticantes de fora-de-estrada. Tem a proteção do queixo, mas não tem viseira. Porém tem uma pala que pode forçar a cabeça para trás em alta velocidade.

Tamanho - O ideal é o capacete ficar apertado, comprimindo as bochechas. Não pode ficar folgado, porque em velocidade acima de 100 km/h ele desliza para baixo e prejudica a visão. Como ele tem uma camada grande de estireno (isopor), esse material pode alargar depois de algum período que varia conforme a intensidade de uso. Para quem veste e tira o capacete várias vezes por dia, essa camada de isopor comprime mais rapidamente. Se perceber que o capacete está largo é hora de trocar.

Viseira - Atualmente todos os bons capacetes tem viseira anti-risco, mas convém checar com o vendedor. Precisa ser clara, porque a lei proíbe as viseiras espelhadas e só permite viseira fumê durante o dia. Verifique se ao fechar a viseira ela encaixa perfeitamente, sem deixar espaço para entrar vento ou sujeira. A melhor forma de manter a viseira é limpar só com algodão.

Limpeza e higiene - Nada melhor para limpar capacete do que esponja e sabão neutro. Limpe o casco e a viseira. Depois pode encerar com polidores para plástico, inclusive a viseira. Manter a viseira polida melhora muito a visibilidade em caso de chuva. Como o capacete está sempre em contato com a pele e suor é normal acumular bactérias e fungos que causam mal cheiro. O uso de balaclava resolve boa parte, mas a maioria dos bons capacetes tem forração removível e lavável. Depois deixe secar ao sol e sempre que guardar deixe com a viseira aberta.

Manutenção - Os capacetes não requerem manutenção, porque é um equipamento que deve estar sempre novo. Normalmente no prazo de 3 a 5 anos o capacete deve ser substituído, dependendo do tipo de utilização. Mas em caso de queda deve sim ser descartado. O capacete é feito para absorver o impacto e depois de uma pancada ele pode comprometer a estrutura, mesmo que aparentemente esteja bom. Para descartar o capacete é recomendável cortar a cinta jugular ou destruir o casco, senão ele acaba na cabeça de alguém.

Regulagem - Tão importante quanto usar é saber como usar. A fivela deve ficar sempre tensionada, encostando na pelo do motociclista. Deixar a cinta jugular frouxa faz o capacete sair da cabeça em caso de acidente. Usar um capacete desafivelado é a mesma coisa que usar um boné na cabeça: só protege do sol!
Postado Por Horácio Wanderlei.

Fonte: http://www.encontrodemotos.com.br/noticia/623/como-realizar-uma-curva-com-seguranca.html
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Os 10 Maiores Inimigos Do Motociclista.


Por Fernando Medeiro (*)

É comum encontrarmos em nosso dia a dia, pessoas tecendo fervorosas críticas ao uso da motocicleta, e estas são as mais diversas, começando pelo comportamento de alguns motociclistas, passando pelos custos hospitalares e chegando até as questões de segurança pública.
Algumas esferas do Governo Federal têm se referido a estes acidentes como uma epidemia em nosso país. Mas, o que pouca gente sabe é que, apesar de muito ainda precisar ser feito, inúmeras ações em busca da harmonia no trânsito e pilotagem com segurança são realizadas em ao longo de todo território nacional. É verdade, também, que muito ainda precisa ser feito, pois, a grande maioria dos acidentes pode ser evitado se forem adotadas medidas muito simples pelos próprios usuários das motocicletas e se o sistemas de fiscalização de trânsito e segurança pública fossem mais efetivos.
Para que sejam tomadas as medidas realmente capazes de produzir resultados, é necessário conhecer o problema. Por isto, proponho neste artigo uma reflexão sobre os maiores inimigos da moto, em termos de pilotagem segura. O grande inimigo do motociclista é a imprudência dos próprios usuários e motoristas que, segundo a última pesquisa realizada pela Dra. Júlia Greve, em conjunto à USP e ABRACICLO, são responsáveis por 88% dos acidentes.
Mas, imprudência é um termo relativamente genérico, portanto, vamos refletir sobre o que expõe o motociclista a maior fragilidade e, consequentemente, ao maior risco de acidentes.
Auto confiança excessiva que resulta no “abuso” - É até natural que o ser humano passe a fazer de maneira "automática" tarefas que realiza com muita frequência, e isto acontece também no ato de pilotar motos. Mas, independentemente da experiência e frequência com que se pilota, é fundamental manter a concentração e o senso de limites apurados quando estamos acelerando.
É frequente observarmos jovens se expondo a riscos tão elevados quanto desnecessários.
Falta de visão do poder público - Infelizmente, em algumas regiões do País, o poder público parece ignorar a existência de motocicletas. Mesmo nas maiores cidades brasileiras, onde a moto poderia perfeitamente ser considerada uma das alternativas aos problemas de mobilidade urbana, pouco se faz visando a segurança do motociclista. Um simples exemplo disto é o número baixíssimo de faixas exclusivas, a restrição em estacionamentos, que muitas vezes são da própria prefeitura, como acontece no Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Capacitação Quem já realizou o CFC (Curso de Formação de Condutores) sabe. As regras e métodos utilizados atualmente são insuficientes para preparar o condutor para pilotar qualquer tipo de motocicleta. São ignorados fatores como velocidade, estradas, tipo de motocicleta, condução de garupa, entre outros. O resultado é que o cidadão é habilitado a pilotar qualquer moto em qualquer lugar e, quando isto acontece de fato, o risco é enorme.
Uso de equipamentos de segurança - Infelizmente itens tão básicos como capacete, luvas, calçador e roupas minimamente seguras para o uso de motocicletas são ignorados pelos usuários.
Manutenção das motos - Apesar do custo de manutenção da grande maioria das motos ser relativamente baixo, muitos motociclistas arriscam suas vidas, utilizando peças e equipamentos sem a mínima condição de segurança.
Distração com músicas ou celular - Há pouco tempo atrás não era comum encontrar motociclistas utilizando fones de ouvidos ou mesmo falando ao celular durante a pilotagem. Estas atitudes são extremamente perigosas, pois além de tirar a atenção do piloto, também o impede de ouvir o que está acontecendo a sua volta, como o som de uma buzina ou mesmo a aproximação de outro veículo.
Uso de drogas e álcool - A pesquisa realizada pela Dra. Julia Greve constatou que 21,7% dos condutores acidentados haviam feito uso de drogas e álcool.
Pilotagem sem habilitação - Se o atual método de habilitação ainda está longe de ser o ideal, que dirá do risco de se pilotar sem habilitação. A mesma pesquisa revela que a ausência de habilitação está diretamente ligada à gravidade das lesões. Entre 300 vítimas de acidentes com entrada em hospital temos: 57 sem habilitação (entre estes, 67% sofreram lesões graves). 243 habilitados (entre estas, 43% sofreram lesões graves).
Imprudência do motorista - De acordo com pesquisas, 49% dos acidentes de motos ocorrem por culpa de motoristas de outros veículos, entre estes, 88% são por imprudência. É preciso ter harmonia no trânsito, pois este é responsabilidade de todos.
Formação de cidadãos preparados para o trânsito - O transito é uma realidade na nossa sociedade. De norte a sul do País, o tráfego de veículos é cada vez mais intenso, sendo assim, mais complexo e perigoso. Por que ainda não faz parte no plano de ensino das escolas primárias e secundárias, uma matéria que forme as crianças e jovens para esta realidade? Nossos jovens fazem 18 anos, correm para tirar sua habilitação e tentar provar que já são adultos. Ás vezes, nem chegam a ser! Até quando o poder público vai ignorar esta realidade?
Se juntos refletirmos e cada um agir dentro daquilo que está ao seu alcance, poderemos fazer a diferença para um trânsito mais humanizado e menos violento.‎

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